02 jul Histerectomia Quando é necessária
Dependendo do tipo de patologia que pode afetar o útero, a melhor solução pode ser a retirada dele. Embora seja algo que assuste muitas mulheres, justificadamente, é preciso manter em mente que preservar a saúde e a qualidade de vida sempre deve ser a prioridade. Além disso, é possível viver perfeitamente bem após a histerectomia – nome dado à cirurgia de remoção do útero.
Existem diversos fatores que podem motivar a histerectomia, que figura na categoria de cirurgias ginecológicas. Tudo depende da gravidade da doença e das estruturas associadas, como as trompas e os ovários. A opção por esse procedimento é feita, normalmente, quando outros tratamentos clínicos não tiveram sucesso para curar problemas que podem afetar a região.
As indicações mais comuns para a histerectomia são casos de: câncer de colo do útero em estado avançado, câncer nos ovários ou no miométrio, infecções graves na região pélvica, miomas uterinos, hemorragias frequentes, endometriose grave ou prolapso uterino, por exemplo.
Dependendo do tipo e das características que afetam o útero, existe mais de um tipo de abordagem dessa cirurgia, que será definida conforme a avaliação do médico ginecologista. Entre as opções de histerectomia, listam-se:
- Histerectomia total, que consiste na retirada do útero e do colo do útero;
- Histerectomia subtotal, em que é retirada o corpo do útero, mantendo o colo do útero;
- Histerectomia radical, em que são retirados o útero, o colo do útero, a região superior da vagina e parte dos tecidos ao redor desses órgãos, sendo mais utilizado em casos de câncer em estágio avançado.
Apesar de ser uma grande mudança, é possível viver bem e com qualidade de vida após esse procedimento. As mudanças mais radicais percebidas pela mulher serão a ausência da menstruação e, claro, a perda da possibilidade de gravidez. É verdade que essa pode ser uma realidade psicológica e emocionalmente desafiadora para muitas mulheres, mas reforçamos que um procedimento assim só é feito para salvar vidas.
O pós-operatório não é tão complexo, mas alguns cuidados são importantes. É essencial evitar relações sexuais e atividades físicas pelos primeiros 30 dias – exceção feita a pequenas caminhadas, que melhoram a circulação e evitam problemas como tromboses.
Após a cirurgia, é comum haver sangramentos vaginais durante os primeiros dias, e o ginecologista irá indicar medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos para aliviar a dor e evitar infecções no local.
Para saber mais sobre o procedimento de histerectomia e suas aplicações, entre em contato com o Instituto Feminina e agende consulta.