
15 jul Laparoscopia ginecológica
Você já ouviu essa palavra difícil: “Laparoscopia”. Mas não é preciso ter medo do “medicinês”. A gente explica para você!
A videolaparoscopia, ou somente laparoscopia, ginecológica é um procedimento realizado no diagnóstico e tratamento de doenças na região genital feminina. Trata-se de uma técnica bastante avançada, que utiliza equipamentos de alta tecnologia, e alcança resultados excelentes tanto em termos médicos quanto estéticos.
Nesse procedimento, o médico utiliza esse instrumento chamado laparoscópio, cuja função é visualizar os órgãos internos. Esse aparelho é bastante sofisticado, feito de fibras óticas e sendo bastante fino. Com ele, o procedimento utiliza tecnologia com imagem em full HD, o que aumenta sua eficiência e qualidade.
No caso da laparoscopia ginecológica, para que o médico possa visualizar o interior do corpo, são realizadas pequenas incisões na região do abdome e da pelve. A partir disso, é possível para o médico tanto encontrar a natureza do problema, quanto diagnostica-lo e posteriormente realizar o procedimento cirúrgico. É uma técnica bastante versátil.
A laparoscopia oferece diversas vantagens em relação à cirurgia aberta. Como seus cortes são muito pequenos e o local é determinado com bastante precisão, não apenas o resultado estético é mais discreto, como o risco de infecções é também muito menor. Além disso, como é uma técnica minimamente invasiva, a recuperação também é muito mais rápida e, após um breve período de observação, a paciente pode receber alta e voltar para casa.
Veja algumas das aplicações desse procedimento:
• Câncer ginecológico: O procedimento pode ser utilizado para coletar material do trato genital feminino para realizar análises, processo denominado biópsia, bem como tratar doenças como câncer de endométrio e colo do útero, com cirurgias realizadas inteiramente por videolaparoscopia;
• Endometriose: A laparoscopia é utilizada para ressecar e cauterizar os focos de endometriose. Em casos graves, são retiradas partes dos órgãos afetadas, como ovários, bexiga, intestino e útero. Pode exigir um período de recuperação maior que o de outros procedimentos;
• Mioma uterino: Este nódulo benigno do útero é muito comum e prevalente na maioria das mulheres. A laparoscopia é feita como uma última alternativa, após tratamentos clínicos falharem. É possível recorrer à intervenção cirúrgica para remover o mioma ou o útero, quando não há mais desejo reprodutivo;
• Cistos: Tratam-se de bolsas com líquido acumulado, que se alojam nos ovários. Cistos podem se apresentar de diversas formas diferentes diversos tipos, tanto cistos benignos ou até mesmo malignos, como o câncer de ovário;
• Doenças inflamatórias: Sintomas como hemorragia, corrimento excessivo com odor desagradável e dores ao urinar podem ser identificados e diagnosticados através da laparoscopia;
• Gestação ectópica: É um tipo incomum de gravidez fora do útero, que pode oferecer riscos para saúde da mulher. A laparoscopia é o tratamento cirúrgico mais indicados para abordar esse tipo de problema, diminuindo o impacto do procedimento.
Viu? É um procedimento simples e prático, capaz de resolver muitos problemas femininos com um mínimo de impacto para o corpo! Quer saber mais sobre a videolaparoscopia? Fale com nossos especialistas.