Tratamento para melasma

As manchas de Melasma costumam ser acastanhadas, podendo ter tonalidades diferentes em cada paciente e ser permeadas por finos vasos sanguíneos superficiais. Mais comuns em mulheres, surgem em áreas mais expostas à luz como, por exemplo, a face e o colo, mas podem surgir em membros e costas. Por ser de caráter crônico (clareiam, mas não somem para sempre), costumam ser queixa de longa data, já submetida a diversos tratamentos e com impacto na autoestima.

 

 

Tem como principal desencadeante a exposição ao sol e luz de telas. Além disso, está associada a outros fatores como alterações hormonais na gestação, uso de anticoncepcionais ou até mesmo a reposição hormonal. Portanto, hoje sabe-se que sua origem é multifatorial.

 

Pessoas que convivem com as manchas há muito tempo podem ter pigmento em diferentes níveis da pele. Assim, interfere diretamente na capacidade de clareamento com cremes em casa. Por isso, pode ser necessária associação de técnicas em consultório dermatológico.

 

Além disso, para quem busca o clareamento mais rápido e eficaz, além dos tradicionais tratamentos em domicílio com clareadores e proteção contra a luz, podem ser associadas técnicas com lasers, peelings e drug-delivery.

Como é feito o tratamento de melasma?

 

O melasma é uma mancha com múltiplos componentes que vão desde o pigmento até a formação de microvasos e inflamação local. Por isso, técnicas de tratamento diferentes podem ser usadas para sua melhor correção.

 

Cremes clareadores: são prescritos pelo médico Dermatologista de acordo com as características da pele e do melasma. Seu uso costuma ser contínuo e adaptado durante todas as estações do ano. Dessa maneira, promove o clareamento e previne o escurecimento logo após o resultado desejado ser alcançado com os procedimentos.

 

Peeling químico: trata-se de retirar as camadas mais superficiais e despigmentar a pele através da aplicação de substâncias específicas. O peeling químico permite a renovação e regeneração da pele, após remoção das camadas danificadas. Entre as substâncias utilizadas estão o ácido retinóico e a Cisteamina, um antioxidante capaz de reduzir significativamente o melasma.

 

Microagulhamento para melasma: é a indução de produção de colágeno pela utilização de microagulhas. O tratamento é bastante usado, tem uma resposta muito boa e constitui uma opção terapêutica importante para os casos mais difíceis. Além de melhorar a mancha, melhora também a textura geral da pele, tanto a superficial como a densidade dérmica. Ou seja, tem um efeito a curto prazo no aspecto da lisura da pele, bem como efeito tardio. Ajuda na formação de novos vasos sanguíneos para melhor nutrir a pele e produção de novas fibras de colágeno. É um estímulo à renovação da área tratada.

 

Laser CO2: é possível associar o laser de CO2 com energias mais baixas com o objetivo de estabelecer perfurações na pele que permitam o drug delivery (entrega de medicamentos na profundidade da pele). Mas não só de substâncias clareadoras (ampolas estéreis com clareadores) como também do peeling, como é o caso do ácido retinóico, logo após a aplicação do laser.

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