Cirurgias dos ovários: Ooforoplastia e Oofotectomia

Ooforectomia é a retirada de um ovário ou ambos ovários. Ooforoplastia é a retirada de alguma doença do ovário, contudo preservando-o. Os ovários são órgãos muito importantes para a saúde ginecológica, pois participam do controle da menstruação e realizam a ovulação, permitindo que a mulher engravide. Além disso, os ovários produzem hormônios que influenciam na resistência e força dos órgãos genitais femininos, interferindo no desejo e na atividade sexual. Portanto, sempre que possível, o ginecologista deve se esforçar por preservar os ovários.

 

Indicação para as cirurgias dos ovários

 

Lesões benignas ou malignas (câncer) nos ovários motivam a ooforectomia ou a ooforoplastia. Podem ser cistos, endometriose, fibromas ou aderências pélvicas, por exemplo. A técnica operatória pode ser a convencional ou então por videolaparoscopia ginecológica.

Como são feitas as cirurgias dos ovários?

 

Anestesia, geralmente, é raqui ou peridural, menos frequentemente anestesia geral. Uma incisão é realizada no abdômen, conforme a doença. Nos casos benignos, prefere-se a incisão transversal baixa, como na cesariana. Nos casos suspeitos de câncer e de grandes tumorações, é realizada uma incisão mediana de tamanho variado de acordo com a doença. Os procedimentos cirúrgicos variam conforme a doença.

 

Como é feita a ooforoplastia e a ooforectomia por videolaparoscopia ginecológica?

 

Uma vez anestesiada a paciente e tomados os cuidados de assepsia e antissepsia, que são realizados visando evitar infeções, algumas pinças especiais são introduzidas no abdômen e na pelve através de pequenos orifícios de 5 ou 6mm de diâmetro. Em seguida, uma microcâmera de circuito fechado de TV de alta precisão é introduzida no local e sua imagem é projetada num monitor que fica do lado de fora do corpo da paciente. Trata-se de um monitor grande, como uma televisão, através da qual o cirurgião consegue visualizar os órgãos internos e realizar a cirurgia proposta. Os procedimentos cirúrgicos variam conforme a doença.

 

Atualmente a videolaparoscopia encontra-se bastante disponível, apresentando vantagens sobre a cirurgia convencional. Ela tem sido preferida na realização de ooforoplastia e ooforectomia porque:

 

  • Gera incisões operatórias mínimas no abdômen e na pelve, muito menores que as tradicionais;
  • Relaciona-se a menor trauma operatório, maximizando, assim, a preservação dos tecidos;
  • Associa-se a menos complicações intra e pós-operatórias (sangramento, infecções e aderências);
  • Permite a visualização de uma imagem ampliada das lesões;
  • Dá condições ao cirurgião de operar em localizações de difícil acesso, impossíveis em cirurgias realizadas por outra modalidade;
  • Por fim, permite grande precisão ao ato operatório.
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