10 set Corrimentos patológicos
Alguns tipos de corrimentoíntimo são naturais e até saudáveis. É algo que muitas mulheres precisam aprender para conviver melhor com seus próprios corpos. No entanto, é importante diferenciar os corrimentos normais e saudáveis daqueles que podem ser um sintoma de doença.
Quando há equilíbrio hormonal, toda mulher apresenta umidade vaginal que é formada por diversos agentes, como muco cervical, suor, anticorpos, células descamadas, imunoglobulina A, entre outros. Lubrificação genital e resíduos de sêmen também podem compor essa secreção.
Ao contrário de uma condição normal, os corrimentos patológicos apresentam sintomas claros de que algo está errado. A primeira diferença está no volume, pois tende a se apresentar em volume muito maior.
Além disso, possui fortes odores e uma cor amarelada ou mais escura do que os corrimentos normais. Por fim, a vulva pode ficar bem irritada, avermelhada, apresentar descamação e coceira.
Existe um conjunto de doenças que podem provocar os corrimentos patológicos e suas próprias características podem ajudar a diagnosticá-las. Entre elas:
- Candidíase: provocada por uma infecção fúngica. Sua cor é geralmente branca, em grumos. Apresenta prurido intenso e odor ácido, além de escoriações e possíveis edemas;
- Vaginose: apresenta um corrimento verde amarelado, de aspecto leitoso e com bolhas. Tende a ser volumoso e de odor fétido intenso. É responsável por causar irritações na vulva e vagina, que, por sua vez, causam prurido na região;
- Doença infecciosa pélvica: seu corrimento é purulento e apresenta sangue nele. Como aponta o nome, também se caracteriza pela dor na região da pelve (parte inferior da barriga) e pode provocar febre.
Os tratamentos dependem de suas respectivas doenças. Mas é importante que, caso você apresente qualquer tipo de corrimento que não seja fisiológico, ou seja, que não lhe provoque incômodo, dor ou possua cores e odores fortes, deve procurar sua ginecologista imediatamente.
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