19 maio Higienização íntima
A saúde íntima da mulher é sempre um tópico sensível. Não apenas por envolver as questões de saúde e prevenção de doenças, mas também por sempre estar relacionada a questões de autoestima. Afinal de contas, a mulher moderna também tem uma vida sexual ativa e livre, com orgulho, e quando algo não vai bem nesse aspecto, sua confiança pode ficar abalada junto com sua saúde íntima.
No entanto, essa preocupação às vezes é um pouco demasiada, e faz com que as mulheres cometam certos exageros em busca da higienização absoluta. E esses exageros, ao invés de proteger a saúde íntima, acabam propiciando o surgimento de problemas como corrimentos e proliferação de bactérias e fungos que prosperam em ambientes úmidos e quentes.
Por isso, precisamos avaliar quais hábitos são bons, quais são ruins e quais precisam de uma medida certa para funcionar:
– Cuidado com a ducha higiênica (chuveirinho): A famosa é sim, um bom jeito de higienizar a região íntima. No entanto, alguns cuidados precisam ser tomados. Primeiro, não fazer em excesso. Segundo, nunca com água quente. O motivo é o mesmo: A ducha derruba as proteções naturais que existem no canal vaginal. É bom para higienizar, mas não necessariamente para a saúde da vagina.
– Não use lenços de papel umedecidos ou perfumados: Esses materiais contêm produtos que podem causar irritações e coceira na região íntima. Lenços umedecidos podem ser usados em ocasiões pontuais, quando a mulher não tiver a possibilidade de se higienizar adequadamente, mas nunca devem ser a primeira ou principal opção.
– Não lavar exageradamente a região íntima: Sim, é verdade que nossas partes íntimas são mais propensas a sujarem, por conta do abafamento, do suor, etc. No entanto, lavar com frequência exagerada ou com muita intensidade pode derrubar as defesas naturais da região íntima, além de irrita-la. O corpo sabe o que faz, e produz defesas naturais contra infecções e contaminações, que são removidas com o uso de buchas, esponjas, cotonetes, etc.
– Use o papel higiênico de trás para frente: Algo simples, mas que evita uma série de problemas. Ao passar o papel nessa direção, você evita de transmitir qualquer micro-organismo que exista nas saídas excretoras para as regiões mais sensíveis das partes íntimas, protegendo o local e até mesmo facilitando a higienização.
– Não se depile com frequência excessiva: Todas queremos ficar com o local ali embaixo apresentável. Como dissemos lá no comecinho, somos mulheres adultas e ativas e isso não é vergonha nenhuma. No entanto, como também já dissemos, o corpo sabe o que faz para se proteger, e os pelos são uma maneira de proteger a região íntima de proliferações, contaminações e infecções. Por mais que a depilação deixe bonito, em excesso pode irritar a pele e facilitar a entrada de micro-organismos indesejáveis na região.
– Evite tecidos sintéticos e apertados: A pele foi feita para respirar. Quando usamos tecidos sintéticos ou roupas muito apertadas, abafamos a respiração da pele, tornando-a úmida de suor. A associação desses fatores, mais o aumento da temperatura, propícia o surgimento de micro-organismos.
– Atenção aos absorventes: Além de ser um objeto estranho a mais do corpo, o próprio sangue que desce durante a menstruação já é um meio de cultura. Por isso, o ideal é sempre trocar o absorvente íntimo a cada 4 horas, assim como trocar o absorvente externo com frequência, dando liberdade para a região respirar entre as trocas.
Com essas dicas simples, sua região íntima estará sempre segura e higienizada! Quer saber mais sobre cuidados apropriados para a mulher? Entre em contato com a Clínica Feminina. Nossas especialistas estão sempre prontas para informar e orientar sobre tudo que a mulher precisa saber.
