11 jan Libido
Todos nós já ouvimos a expressão “libido”. O conhecimento popular indica que ela está ligada ao desejo sexual. E, em um desses raros casos, o conhecimento popular está certo. A libido nada mais é do que a vontade de movimentação sexual de um ser humano – um mecanismo biológico desenvolvido pela evolução para facilitar nossa reprodução e perpetuação da espécie.
Mas libido não é somente ciência. Hoje, quando sabemos que uma vida sexual ativa e satisfatória está diretamente ligada ao bem-estar e qualidade de vida das pessoas, a libido também é um indicador psicológico e social de saúde individual e pública. Sexo é bom e faz bem para saúde. Pessoas e sociedades que fazem pouco sexo consensual e consciente tendem a ser menos felizes.
Entretanto, existem características biológicas que fazem com que a libido se manifeste de maneira diferente nas pessoas. A principal diferença é de gênero. É uma verdade biológica que homens possuem muito mais libido do que mulheres, já que esse desejo está bastante ligado ao hormônio testosterona, que o sexo masculino possui cerca de 40 vezes mais do que o sexo feminino.
Mas a eventual falta de libido feminina não pode ser atribuída apenas aos hormônios. Isso é importante para deixar algo claro: Existem uma série de fatores que não são biológicos que podem interferir na libido feminina. Sim, é verdade que durante o ciclo menstrual a libido das mulheres tende a aumentar, pois é parte do estímulo à reprodução. No entanto, é comum e absolutamente normal a libido feminina flutuar bastante durante a vida da mulher.
O período após a menopausa, por exemplo, é bastante conhecido por afetar bastante a diminuição da libido. Afinal, com o fim do ciclo reprodutivo, é esperado que o corpo estimule menos a atividade sexual, inclusive dificultando para muitas mulheres elementos como a lubrificação. Para se ter uma ideia da quantidade de coisas que podem interferir negativamente na libido feminina, aqui está uma lista de possíveis razões:
- Pílulas antiandrogênicas que reduzem a testosterona
- Pílula anticoncepcional
- Problemas como ansiedade e estresse
- Histórico de depressão
- Tireoide desregulada
- Menopausa
- Pós-gravidez
- Disfunção hormonal
- Uso de medicamentos, como antidepressivos e alguns tipos de antibióticos
Tendo isso em mente, mulheres que buscam aumentar sua libido para melhorar sua vida sexual precisam entender o que diminui sua libido – ou, até mesmo, se esse já não é seu estado natural, o que é completamente normal e aceitável se não estiver prejudicando sua qualidade de vida.
Felizmente, existe uma gama bastante grande de opções e possibilidades para aumentar a libido, que vão desde tratamentos psicológicos a orientação sexual. Existem muitas alternativas antes de uma intervenção hormonal – que, em casos mais extremos, ainda são uma possibilidade também.
O mais importante é quebrar tabus e não ter vergonha de falar sobre o assunto. O Instituto Feminina tem a equipe mais qualificada para falar e tratar a vida sexual da mulher. Quer saber mais sobre a libido? Entre em contato conosco e agende sua consulta.